[...] Os planetas que giram em torno do Sol, são outros tantos mundos; portando, outras tantas escolas, para onde e por onde o espírito terá que passar na sua marcha evolutiva para a perfeição – o Grande Foco, sua fonte de origem. [...] (Pinheiro Guedes, em seu livro Ciência Espírita; 8ª ed., p. 181, 1992).

A mediunidade das pitonisas de Delfos - Por Dra. Glaci Ribeiro da Silva

A Pitonisa, sacerdotisa de Apolo, [...] recolhida ao templo, onde permanecia isolada, só proferia os oráculos em certos dias sentada na trípode, sob a qual havia uma abertura ou fenda no chão, de onde subiam vapores aromáticos; e assim mergulhada numa atmosfera de perfumes era tomada de fortíssima agitação, e então começava a falar, emitindo oráculos, ou respostas às interrogações que lhe eram dirigidas [...] A Pitonisa, é, portanto, um Médium. [...] (Pinheiro Guedes, Ciência Espírita. p. 27, 1992).


O oráculo de Delfos ficava no templo de Apolo – o mais importante local religioso do mundo grego antigo – que estava incrustado numa região montanhosa. Os generais buscavam conselhos do oráculo a respeito de estratégias de guerra; os colonizadores procuravam orientação antes de suas expedições para a Itália, Espanha e África e os cidadãos consultavam-no sobre investimentos e problemas de saúde.

Ele funcionava numa câmara secreta localizada no subterrâneo do templo que era conhecida como ádito; ali somente podiam entrar os sacerdotes e os adivinhos que faziam previsões. Esses adivinhos eram chamados Phyton, nome mitológico de uma serpente monstruosa morta pelo deus Apolo.
Em Delfos, os adivinhos eram sempre do sexo feminino; algo surpreendente se levarmos em conta a misoginia, o desprezo que os gregos tinham pelas mulheres. Embora devesse ser natural de Delfos, a pitonisa não herdava essa posição por seus vínculos familiares com a nobreza, como acontecia com a maioria dos sacerdotes e sacerdotisas.


Segundo a tradição, a inspiração profética do poderoso oráculo era atribuída a fenômenos geológicos: um gás que subia por uma fenda na terra onde havia uma fonte de água.

Esse antigo testemunho é bastante difundido e provém de várias fontes fidedignas: historiadores como Plínio e Diodoro, filósofos como Platão, poetas como Ésquilo e Cícero, o geógrafo Estrabão, o escritor Pausânias e até mesmo um antigo sacerdote de Apolo que serviu em Delfos, o famoso ensaísta e biógrafo Plutarco.

Estrabão (64 a.C.- 25 d.C.) em seus escritos deu como geógrafo o seguinte depoimento: "Eles dizem que a sede do oráculo é uma profunda gruta oculta na terra, com uma estreita abertura por onde sobe um pneuma (gás) que produz a possessão divina. Um trípode (banqueta alta com três pés) é colocado em cima desta fenda e, sentada nele, a pitonisa inala o vapor e profetiza".

Plutarco (46-120 d.C.) deixou um extenso testemunho sobre o funcionamento do oráculo. Descreveu as relações entre o deus, a mulher e o gás, comparando o deus Apolo a um músico; a mulher, a seu instrumento; e, o pneuma, ao plectro (varinha de ouro ou marfim usada para vibrar as cordas da lira), com o qual o deus a tocava para fazê-la falar. Plutarco enfatizou que o gás era apenas um elemento que desencadeava o processo. Na realidade era o treinamento prévio da pitonisa e sua purificação através da abstinência sexual e do jejum, que a tornava sensível à exposição do gás, pois uma pessoa normal poderia sentir o cheiro do gás sem entrar em transe. Durante as sessões oraculares, a pitonisa falava com voz alterada e tendia a cantar as respostas; no término das sessões ela parecia tão exausta como um corredor após uma maratona.

Em certa ocasião, as autoridades do templo forçaram a pitonisa a profetizar para agradar os membros de uma importante comitiva. Relutante, ela se dirigiu para o ádito subterrâneo e foi imediatamente tomada por um espírito poderoso e maligno. Neste estado de possessão, ao invés de falar ou cantar como de costume, gemeu e gritou, jogou-se ao chão violentamente e precipitou-se em direção às portas, onde desmaiou. Inicialmente os sacerdotes e as pessoas que a consultavam, fugiram assustadas. Mas voltaram mais tarde e a recolheram. Alguns dias depois ela morreu.


A única representação existente do oráculo de Delfos foi feita em cerâmica por um oleiro ateniense em torno de 440 a.C. A cena mitológica mostra o rei Egeu de Atenas consultando Temis – a primeira pitonisa do templo. Nela a pitonisa está sentada em um trípode numa câmara de teto baixo; em uma das mãos ela segura um ramo de louro – a árvore sagrada de Apolo; na outra, segura uma taça contendo provavelmente água da fonte que penetrava borbulhando na câmara, trazendo consigo gases que levavam a um estado de transe.

Algumas características físicas do gás foram também relatadas por Plutarco: seu cheiro era agradável e delicado; ele era emitido no ádito onde a pitonisa estava acomodada, como se viesse de uma fonte; mas os sacerdotes e as pessoas que aguardavam para consultá-la podiam, em algumas ocasiões, sentir o aroma na antecâmara onde aguardavam as respostas; o gás podia surgir na forma livre ou dissolvido na água. Muitos anos depois, o viajante Pausânias relata ter visto, no declive acima do templo, uma fonte de água que mergulhava no subsolo e emergia novamente no ádito do templo; segundo ouvira, eram suas águas que tornavam as mulheres proféticas.

Na época de Plutarco, a emissão do gás tornara-se fraca e irregular; por isso a influência do oráculo em decisões importantes vinha diminuindo. Várias teorias foram propostas por Plutarco para explicar esse fenômeno; e, em todas elas ficava bem claro que o gás se originava de uma rocha abaixo do templo.

Essas teorias eram as seguintes:

– O escoamento do gás pela rocha estava sendo bloqueado em parte devido a um terremoto que acontecera havia mais de quatro séculos; por isso, ele estava saindo por uma passagem diferente.

– A essência vital, ou seja, o gás, se esgotara ou fora diluído por intensas chuvas.

Essas explicações dos antigos estudiosos foram aceitas por várias gerações de cientistas. Mas, por volta de 1900, o inglês Adolphe Paul Oppé – um jovem especialista em temas do mundo clássico –, visitou escavações feitas por arqueólogos franceses em Delfos. Não tendo encontrado ali qualquer fenda nem conseguido obter informações sobre gases, publicou um artigo invalidando tudo que havia sido observado e testemunhado na antiguidade por fontes merecedoras de crédito. Na opinião de Oppé, seriam esses autores gregos e latinos os criadores do mito da fenda e do gás no oráculo de Delfos.

A demolidora investida de Oppé tomou o mundo acadêmico de assalto, mas como a ciência não admite mitos, suas opiniões foram aceitas de imediato. Em 1950, essa teoria ganhou um apoio adicional quando um arqueólogo francês declarou que apenas uma área vulcânica, algo que Delfos não era, poderia ter gerado um gás como aquele descrito pelos autores clássicos.


O caso parecia encerrado. E, a tradição original dos gregos e latinos sobrevivia somente nos livros populares e nas palavras dos guias locais.

Essa situação começou a mudar nos anos 80 do século passado, quando um projeto financiado pelas Nações Unidas realizou uma pesquisa na Grécia sobre terremotos e as falhas geológicas que os haviam gerado durante as últimas centenas de anos.

Jelle De Boer, um dos geólogos envolvidos nessa pesquisa, observou que havia falhas expostas à leste e a oeste do santuário que, segundo sua interpretação, marcariam uma falha debaixo do local onde ficava o oráculo. Embora ciente da tradição clássica, mas desconhecendo o ceticismo gerado pelas teorias de Oppé, ele não deu grande importância à sua observação.

Dez anos mais tarde, De Boer contou a seu amigo John Hale, que era arqueólogo, o seu achado em Delfos comentando que falhas como a que observara poderiam conduzir gases até a superfície, o que poderia justificar os relatos da antiga tradição. Compreendendo a importância desse achado, os dois estudiosos decidiram então formar uma equipe para explorar melhor o local.

A primeira pesquisa de campo que fizeram foi realizada em 1996. E, depois de criteriosas investigações geológicas e do exame detalhado das fundações do templo que haviam sido expostas por arqueólogos franceses no início do século 20, os dois cientistas concluíram que o templo de Apolo parecia planejado mais para conter um pedaço particular do terreno que incluía uma fonte, do que para proporcionar uma morada à imagem do deus, conforme seria a função normal de um templo.

Durante a primeira exploração eles localizaram a falha de Delfos que De Boer havia observado anteriormente. Mais tarde, descobriram também uma segunda falha em uma ribanceira acima do templo; ela cruzava a falha de Delfos no local do oráculo e foi chamada de falha de Kerna. Além disso encontraram ainda uma linha de fontes que atravessava o santuário e cruzava o templo.


No Geological Companion to Greece and the Aegean, livro escrito por Michael Higgins e Reynold Higgins – uma dupla de arqueólogo e geólogo que também eram pai e filho –, os autores assinalam que a linha de fontes sugeria a presença de uma falha abrupta que ia de noroeste a sudeste do santuário; afirmavam ainda que não havia nenhuma razão geológica para rejeitar a antiga tradição.

Higgins e Higgins teorizaram que o gás emitido poderia conter dióxido de carbono; pois na década anterior, outra equipe científica detectara uma emissão semelhante em outro templo de Apolo, em Hierápolis que fica na atual Turquia, local onde existem ruínas de várias cidades gregas.

Seguindo a pista fornecida por Estrabão, os pesquisadores modernos descobriram que o templo de Apolo em Hierápolis fora deliberadamente construído sobre uma abertura de gases tóxicos que emergiam de uma gruta nas suas fundações.


O dióxido de carbono pode ser um gás tóxico, mas não é do tipo inebriante. Por outro lado, o templo de Hierápolis não era um local de profecias; logo, o dióxido de carbono era provavelmente utilizado nesse templo para matar animais destinados aos sacrifícios. Prova disso é que ainda hoje o gás emitido mata os pássaros que pousam sobre a cerca de arame farpado construída para manter as pessoas afastadas.


No entanto, outros templos de Apolo na Turquia que eram oraculares, como os existentes em Didyma e Claros, foram construídos sobre fontes ativas. Parecia haver assim uma conexão evidente entre os templos de Apolo e os locais de atividade geológica.

Embora as falhas recém descobertas em Delfos indicassem que os gases e a água da fonte pudessem ter alcançado a superfície através das rachaduras criadas pelas falhas abaixo do templo, faltava explicar ainda como os próprios gases eram produzidos.

De Boer, fazendo uma análise no local, observou depósitos de travertino – uma rocha de água doce muito porosa formada essencialmente de carbonato de cálcio – e, também marcas de corrimentos esbranquiçados que tinham sido depositados pela água da fonte nos declives acima do templo e, até mesmo, numa antiga parede de arrimo. A análise química dessas marcas mostrou a presença de calcita – um mineral de carbonato de cálcio. Esse mesmo tipo de mineralização havia sido observado também em Hierápolis.

Usando seus conhecimentos geológicos, De Boer lembrou-se que camadas de calcário que continham betume – uma mistura de hidrocarbonetos, solúvel em solventes orgânicos –, além de uma alta concentração de matéria petroquímica, haviam sido encontradas nas formações da era cretácea existentes nas proximidades do templo de Delfos.

Percebeu então que esse conjunto de informações que já possuía estava tomando forma e expôs sua teoria: o movimento ao longo das falhas criava a fricção que aquecia o calcário e vaporizava as substâncias petroquímicas; esse vapor subia então ao longo da falha junto com a água da fonte, principalmente nos pontos que as falhas se cruzavam o que tornava a rocha mais permeável. Com o passar do tempo, a obstrução dos espaços no interior da falha por crostas de calcita causava a diminuição das emissões de gás, que só eram restabelecidas após um novo deslizamento tectônico, ou seja, um terremoto ou abalo sísmico.

Com seu raciocínio e meticulosa pesquisa geológica um enigma atrás do outro estavam sendo esclarecidos por De Boer; porém, ainda era preciso identificar os gases capazes de ascender pelas falhas. Ele sabia que geólogos trabalhando no golfo do México haviam analisado gases que formavam bolhas ao longo de falhas submersas; e, descobriram que o calcário betuminoso dessa área produzia hidrocarbonetos gasosos leves como o etano e o metano. Portanto, raciocinou De Boer, o mesmo poderia ter acontecido em Delfos.

Nessa ocasião, o químico Jeff Chanton juntou-se a De Boer e Hale; e, analisando todas as amostras coletadas na fonte de Delfos e na fonte de Kerna, verificou a presença de metano, etano e etileno. Como o etileno tem um aroma agradável, a presença desse gás parecia apoiar a descrição de Plutarco do gás cujo cheiro se assemelhava ao de um sofisticado perfume.

Para ajudar a interpretar os possíveis efeitos que tais gases teriam em pessoas dentro de um espaço restrito como o ádito cujo teto rebaixado o fazia menor ainda, o toxicólogo Henry Spiller integrou o projeto. Seu trabalho com adolescentes usuários de drogas que ao inalar substâncias como, cola de sapateiro, lança-perfume e thinner (solvente para diluir tintas), muitas das quais contêm gases leves de hidrocarboneto, revelava uma série de paralelos com o estado de transe experimentado pela pitonisa.

O etileno tem propriedades anestésicas e sua farmacologia foi estudada há mais de cinquenta anos por Isabella Herb – pioneira americana em anestesia.

Segunda ela uma mistura com 20% de etileno produzia um estado de inconsciência e concentrações mais baixas induziam um estado de transe. Na maioria dos casos, o transe era benigno: o paciente permanecia consciente, era capaz de responder perguntas, experimentava sensações físicas e euforia e tinha amnésia depois de retirado o gás.

Ocasionalmente, porém, Herb observou reações violentas: o paciente emitia gritos enfurecidos e incoerentes e fazia movimentos descontrolados. Se o paciente tivesse vomitado durante esse estado de exaltação, e parte do vômito penetrado em seus pulmões, a consequência seria, inevitavelmente, pneumonia e morte.

De acordo com a análise de Spiller, a inalação do etileno poderia explicar várias descrições dos efeitos observados pelos autores clássicos em Delfos: o seu aroma agradável e as diversas influências exercidas sobre as pessoas, inclusive o seu potencial letal.

Discussão

O termo médium (do latim medium), significa o intermediário entre os vivos e a alma dos mortos. Ou seja, o médium é um elemento de ligação do plano físico com o psíquico; portanto, é através dele que os fenômenos psíquicos se revelam. Isso explica a conclusão a que chegou o emérito médico-espiritualista Pinheiro Guedes (1842-1908) quando afirma na epígrafe desse artigo que a pitonisa era um médium.

É interessante verificar que há dois mil anos atrás Plutarco já estava interessado em relacionar religião e ciência. Como sacerdote de Apolo, ele mantinha diálogos com os religiosos conservadores, que discordavam que um deus precisasse de um gás natural para realizar milagres ao invés de entrar no corpo da mulher diretamente. Na opinião de Plutarco, os deuses precisavam confiar nas substâncias deste mundo para realizar suas tarefas. Embora fosse um deus, Apolo era obrigado a comunicar suas profecias por meio das vozes dos mortais e, para isso, precisava inspirá-los com estímulos que pertenciam ao mundo natural.

Porém, mais interessante ainda é verificar como a interpretação dada por Plutarco há dois mil anos, se assemelha a de Pinheiro Guedes (ver transcrição a seguir), que viveu durante o século XIX e início do século XX. "Assim como o espírito humano está no corpo todo, que é feitura sua, e só age por intermédio dos nervos; assim também pode-se afirmar, por analogia, que Deus, a inteligência suprema, alma do Universo, que é a feitura sua, só age indiretamente."

Outra analogia curiosa é encontrada também nas explicações de Plutarco sobre o funcionamento do oráculo afirmando ser Apolo um músico, seu instrumento, a pitonisa, e as emanações gasosas à varinha usada por Apolo para que a voz da pitonisa seja emitida, com as que Felino Alves de Jesus dá em seu livro Trajetória Evolutiva onde ele compara o médium de incorporação a uma vitrola.

No entanto, nenhum gás é mencionado por Felino Alves de Jesus, pois na era em que vivemos, o médium não necessita desse tipo de estímulo para usar sua voz e sim de órgãos e vibrações espirituais adequadas.

O possível envolvimento da glândula pineal em mediunidade foi discutido em alguns dos nossos escritos. Por conter cristais de apatita e estar localizada em uma área do cérebro cheia de líquido, a pineal funcionaria como uma verdadeira antena vibrátil para captar pensamentos; nessa nossa teoria sugerimos também, ser a melatonina – o hormônio secretado por essa glândula –, a substância química responsável por levar essas vibrações aos órgãos da fala, o aparelho fonador do médium. Detalhes sobre esse tema podem ser encontrados no artigo "Mediunidade de incorporação e a glândula pineal" que publicamos recentemente na Gazeta do Racionalismo Cristão.

A pineal é conhecida há longo tempo; e, no século XVI, René Descartes já afirmava ser ela a "sede da alma"; porém, é um órgão que mesmo na época atual ainda não se desenvolveu plenamente; o provável motivo do seu desenvolvimento incompleto reside no fato da transmissão de pensamentos à distância, ou seja, por telepatia, que é comum no mundo astral, ser ainda bastante perigosa na situação atual do mundo Terra. Levando tudo isso em consideração, é muito possível que, na antiguidade, a pineal não fosse ainda uma glândula secretora.

Sabe-se que várias substâncias que alteram o psiquismo possuem estruturas semelhantes a melatonina. Assim, na sua ausência, um gás como o etileno poderia ser usado para mimetizar no organismo da pitonisa a função que esse hormônio exerce hoje no organismo dos médiuns de incorporação.

A equipe interdisciplinar que investigou o oráculo de Delfos, formada por Hale, arqueólogo da University of Louisville; De Boer, professor de geologia da Wesleyan University; Chanton, químico e professor de oceanografia da Florida State University; e, Spiller, toxicólogo que dirige o Kentucky Regional Poison Center, ao término de suas pesquisas elaborou um relatório cujo fecho final é muito interessante, pois contém uma advertência aos cientistas para sempre abordar qualquer tipo de problema com a mente aberta.

"A principal lição que extraímos do projeto oráculo de Delfos não é a surrada mensagem de que a ciência moderna pode esclarecer curiosidades antigas. Mais importante, talvez, é compreender, que teremos muito a ganhar se abordarmos os problemas com a mente aberta e com enfoque interdisciplinar, como o preferido pelos gregos".

Concluindo, nós esperamos que num futuro próximo a abordagem de problemas pelos cientistas seja realmente feita com a mente aberta; pois dessa forma certamente novas fronteiras para pesquisa poderão ser exploradas beneficiando não só a ciência mas principalmente toda a humanidade.

Bibliografia
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A mediunidade das pitonisas de Delfos
Por Dra. Glaci Ribeiro da Silva

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